segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Organizar, sincronizar e progredir




Apenas com a luz de um cigarro, vou decifrando os labirintos que cercam minha vida, caminhos escuros, frios e difíceis, mas vou encontrando novas saídas.  



Aprender a andar de bicicleta, trás medo, mas superamos a insegurança, vamos pedalando pelos caminhos da vida. Às vezes caímos, às vezes machucamos, mas em questão de pouco tempo aprendemos a soltar as mãos, a realizar manobras e fazer curvas que jamais imaginaríamos que um dia conseguiríamos fazer.


Se pararmos pra pensar, podemos comparar a sociedade que sonhamos com uma bicicleta que funciona de forma sincronizada, perfeita e organizada.



A bicicleta tem o quadro que é a estrutura, tem a corrente a catraca e a coroa que é a força de vontade de conquistarmos os nossos sonhos. Tem a roda que é o instrumento que dá agilidade, o cilindro que dá o conforto, o freio que é o equipamento de segurança e o guidom que nós dá a direção.


Na vida precisamos de estrutura familiar, precisamos de trabalho e força de vontade para conseguirmos realizar o que sempre almejamos. Ficar ágil e rápido nas funções que exercemos, procurar divertimos nas horas certas, do freio para refletirmos e de uma boa direção para irmos sempre nas direções corretas.


Ninguém é perfeito ao ponto de julgar o próximo por atitudes cometidas, todos nós já erramos.


Regar a vida com amizades boas, atitudes corretas, procurar viver na harmonia da paz, são os ingredientes que precisamos para alcançarmos uma sociedade mais justa e igualitária.

Renato Garcia

(e-mail para contato: Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)


quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Tristes pensamentos ligado a gostosos sorrisos


O seu sorriso sempre prendeu minha atenção, esse meu jeito complicando te deixou sem entender, me afronto a todo tempo com provocações inúteis que não me levam a lugar nenhum.

Observei há alguns dias atrás pela manha, uma das suas irmãs me olhando de cara feia.

Eu simplesmente fiquei alucinado ao te ver naquele canto em cima da calçada sentada com uma pessoa estranha, que te ouvia, cantava e soltava algumas gargalhadas.

Fiquei parado debaixo da sombra de uma árvore qualquer em uma rua deserta, pensando, pois tive nessa noite um sonho muito estranho.

O tempo era seco e ventava demais, o vento soprava o gosto gostoso das chuvas, disso eu ainda me lembro muito bem.

Nas noites vadias eu sempre me encaixo bem ali embaixo daquele varal e me pego enlouquecido igual aquele vendaval.

Tudo agora é tudo tão vazio aqui, olho a água do rio batendo nas pedras e me vejo sem jeito. Assim eu  sigo, pensando se a vida é somente isso.

Renato Garcia

(e-mail para contato:
Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)