terça-feira, 28 de julho de 2009

Cotidiano, sonhos e liberdade

Você naquela noite apareceu sem avisar e me pegou a cantarolar sentando ali naquele lugar.

Você com seu jeito calado olhar envolvente, passava e não escondia a vontade de vir até mim conversar.

Mais como tudo passa e eu tinha certeza disso, chegou a minha vez de aproveitar, eu sempre saio na noite procurando alguém que possa me acompanhar.

Minha vida é um mistério que nem eu sei desvendar, com essa minha cara lerda eu vou buscando por caminhos novos, onde eu possa me encontrar.

Na verdade não te ofereci o bastante, para que você pudesse notar que minha na ausência o meu calor um dia pudessem te faltar.

Como diz a letra de um compositor, “jamais perca seu equilíbrio, por mais forte que seja o vento da tempestade”, ainda me lembro que entrei em latada em algum canto dessa cidade.

Eu olho pro céu e vejo o brilho forte daquela estrela, pois é dela que vem a força e o brilho que hoje me rodeia.

Depois de você, minhas crônicas vêm despertando a cada nova história um personagem, que mesmo sem identidade conta histórias exorbitantes.

Sem me queixar continuo a andar em busca dos sonhos que eu ainda vou alcançar, essa minha inspiração me lembro ainda veio à beira do mar a imensidão que eu posso conquistar.

Renato Garcia

(e-mail para contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )

terça-feira, 21 de julho de 2009

As surpresas das rotinas


Todos os dias trilho os mesmos caminhos, deixo a rua me levar vou caminhando sem destino.

Às vezes me pego pensando pra onde estou indo, perdido em pensamentos presos neste destino.

Destino irônico que adora pregar peças hilárias, confusões, paixões até chegar a essa minha vida hereditária.

Sem andar a pé como era de costume vou criando um relicário de sapatos antigos e velhos costumes.

Como um idoso cheio de manias eu me pego aprontando travessuras que incomoda, diverte e me trás alegria.

Prestes a completar vinte e duas primaveras de vida, já passei por aventuras perigosas mais divertidas.

Quantas amizades você crer que construiu em mais este ano de vida?
Quantas ideologias suas que você viu passarem despercebidas?
Quantas vezes suas palavras diziam a verdade mais ninguém te ouvia?
E aquela vez que você aprontou e se arrependeu da cena que cometeu?

Espairecendo eu vou crescendo a cada dia, deixando a rua me levar eu vou caminhando sem destino. Eu sempre saio de casa triste, mas volto sorrindo.
Renato Garcia
(e-mail para contato : Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)