domingo, 14 de dezembro de 2008

Alegria, Alegria

Com os pensamentos voltados para as estrofes e salmos da Religião Católica Apostólica
Romana, uma garotinha de apenas 13 anos de idade com imensa vontade de conhecer o nosso criador pessoalmente.
Levanta-se bem cedinho e diz a sua mãe:
-Mamãe arrume um lanche pra mim, Coloque pasteis e refrigerante.
E sua mãe pergunta: Ué você vai fazer piquenique com seus amiguinhos?
Ela então respondeu
-Não mamãe este lanche é que eu vou passar o dia no bosque com Deus hoje.
Sua mãe então apronta o lanche e entrega a filha e faz somente faz um pedido:
-Filha não demore a voltar.
Ela então chega ao bosque próximo a sua casa e lá estava um velhinho.
Ela se aproxima do velhinho e lhe oferece um pastel, o velhinho todo sorridente pega o pastel, em seguida ela oferece também refrigerante o velhinho também aceita.
Ela estava com a felicidade estampada no rosto achando que aquele velhinho era Deus.
Ela então volta pra casa toda feliz da vida, pois na sua imaginação ela teria passado a tarde inteira com Deus.
Na verdade o velhinho estava se sentindo bastante sozinho e angustiado, por conta de problemas do seu cotidiano, em suas Orações Reclamou a Deus sobre a sua vida.
E Deus usou uma Criança, com o coração puro e sem maldade para aliviar aquele velhinho pelo menos por algumas horas daquele sofrimento.
Deus usou o seu poder para provar para ambos que ele os ama de mais. Basta somente procurarmos os caminhos do nosso Senhor Jesus que ele nunca nos abandonará.

Renato Garcia
(e-mail para contato: Renatogarcia.jornalismo@gmail.com )

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Donos da noite


Em uma noite que tudo caminhava bem para ser uma noite de sucesso. Bebíamos cerveja em uma mesa e nos divertíamos como era de costume na nossa vida de boemia.
Ela aparece com um jeito arrogante e com palavras meio inseguras muito parecidas com mentiras.
Lembro que era mês de natal e o lugar era dançante, uma dupla cantava e animava a noite e o povo dançava.
Mas todo dialogo que se oferecia ela tinha ou procurava uma saída, pensei, pensei e busquei alternativas com palavras para tentar com ela uma possível harmonia.
Ela Chamava a atenção por sua beleza e seu corpo bem acentuado. Talvez se ela abrisse mão naquele momento, teríamos um futuro ou passaríamos por um momento diferente, ensinaria a ela a ser um pouco mais humildezinha.
Tenho e o mais engraçado no meu pensamento esta guardado a sua imagem e jeito de falar, sua dança e gingado que me fizeram parar.
-Seria algo mais serio? Uma paixão a primeira vista?
Mas ainda há algo pior nem o telefone nem sei seu nome, mas tenho apenas o rosto e o corpo em mente.
Agora é torcer para que o destino seja grato e me faça te encontrar, espero que agente possa entender e aprender que tem coisas que chegam e marcam, muda e acontece, e que fique bem claro se isso realmente acontecer que não fomos vítima do acaso!
E que foi um prazer te conhecer.
Renato Garcia
(e-mail para contato: Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Evânia


Quando a conheci era tão pequeno que nem me lembro o dia exato.
Recordo-me da sua alegria e seu jeito simples de ser, mesmo nas horas difíceis nunca deixou de esbanjar seu sorriso.
Uma mulher guerreira que ao lado dos seus quatro filhos, seu marido e uma netinha lutou sempre para ter sua família sempre unida e feliz.
Ela que vinha com seu jeito simples e cativava a todos que estava ao seu redor.
Hoje você parte pra ficar do lado de Deus, olhando por todos que fizeram parte da sua vida, iluminando e guiando nossas vidas.
A saudade fica principalmente entre seus familiares, amigos, mas você mostrou a todos que mesmo nas horas de dificuldades sempre devemos seguir os caminhos corretos da vida.
Vamos para sempre sentir saudade do seu jeito alegre e simples de ser.
Evânia você sempre será lembrada por todos nos por seu jeito simples e humilde de ser, que Deus a tenha.
Uma homenagem há uma Amiga.
Renato Garcia
(e-mail para contato: Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)

domingo, 1 de junho de 2008

Emergência

Sou espelho de beleza natural, sou atraente e chamo a atenção, no meu leito os homens tiram proveitos.
Dentro de mim guardo segredos que ninguém conhece melhor do que eu, o essencial da vida está dentro de mim, sou doce e gentil.
Às vezes me irrito e com fúria reclamo dos maus tratos que recebo, há algum tempo atrás minha saúde era perfeita e eu representava o símbolo da pureza.
O mundo hoje precisa de mim, em alguns lugares já a conflitos por minha falta, minha riqueza é imensa. Posso oferecer alimentos e matar a sede, posso ser útil para o lazer.
Ao passar do tempo lixos, esgotos foram despejados em mim, minha pureza é pequena por esses motivos hoje não posso oferecer mais as minhas belezas, os peixes já estão morrendo e eu nem a sede mais posso matar.
Por causa da falta de consciência minha beleza e pureza foram tomadas, se o homem não se cuidar o meu nome vai desaparecer, muito prazer o meu nome é Água.

Renato Garcia
(e-mail para contato: Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)

sábado, 10 de maio de 2008

A viagem


Começo esse texto sem me preocupar com normas corretas ou palavras definidas, sem demais normas a serem seguidas.
Venho contar momentos que poucos sabem como é. Como se quem embarca nesse vagão fosse capaz de identificar personagens, formas difíceis de serem notadas.
Como estúdios 3D que você precisa de um óculos para poder entender e fazer parte da história.

Primeiro vem à onda compacta depois de bem trabalhada ganha formas de camarões, depois passa pra uma onda indefinidas que se liberta em apenas um pedaço de seda, como se passasse de cidade por cidade essa viagem leva o tempo curto para ser iniciada e envolve habilidade. As partes vão sendo cuidadosamente montadas e bem devagar a viagem se acende.
Fleches rápidos, sorrisos, tranqüilidade e preocupação o trem acaba de sai da sua estação.

Os carburadores soltam fumaças de seu interior os pensamentos ganham lonjuras e passam por caminhos longos, passam e repassam.  A onda é boa e passa rápido e como no final de toda viagem no fim dela o cansaço e a fome estão a flor da pele.

Esse transporte alternativo é ilegal mas várias personalidades embarcam diariamente nessa aventura. Por enquanto as passagens estão com as vendas proibidas, mas existem projetos para que ela possa ser liberada.

Renato Garcia
(e-mail para contato: Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)

domingo, 30 de março de 2008

O Caçador de Borboletas

Era apenas um garoto de cabelos loiros, bastante sapeca e que vivia no quintal da sua casa procurando aventuras.
Por ter uma paixão por borboletas passava as primaveras observando as belezas de cada uma.
Trata-se de uma criança que igual a qualquer outra tem suas brincadeiras e sentimentos, dores e sorrisos, beijos e apertos.
O jovenzinho por ser um admirador da natureza e querer que todas as borboletas vivessem sempre com ele.

Pegou uma caixa de presente que havia ganhado de sua madrinha e inocentemente coloca flores e capim pensando assim que as borboletas conseguiriam viver por muito tempo.

Começa ai a caça pelas borboletas, histórias que nas asas das borboletas teria a espécie de um pó que cegava ele não acreditava e continuava sua procura.

Pegava amarelas, laranjadas com pretas, pretas com azul, enfim pegava de todas as cores que passavam pelo seu quintal.

E assim continuou por vários anos aquela mesma aventura, hoje o garotinho que na época tinha apenas seis anos lembra da história com os amigos e conta sorrindo, porque no fundo no fundo ele ama as borboletas.

Renato Garcia
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segunda-feira, 10 de março de 2008

Palavras

Usamos Palavras no nosso dia a dia palavras repetidas, palavras amigas, palavras tímidas, palavras reprimidas isso é uma coisa certa em toda nossa vida.
Usamos palavras que ferem que alegram que intimidam , que inibem, palavras que tocam o fundo do coração e aquelas doces que alegram um lar.
Palavras que comovem e nos fazem chorar e aquelas ditas bem baixinho que nos faz apaixonar, Palavras de raiva da boca pra fora, palavras de verdade que abrem as portas.
Usamos, muitas vezes, palavras erradas, dizemos sem vermos e perdemos a calma, palavras políticas, bonitas e enganosas aquelas tão pesadas consideradas venenosas.
Palavras que entregam que condenam e que enforcam palavras que te marca, te mata e fecham as portas, Palavras educadas, palavras horrorosas.

Renato Garcia
(e-mail para contanto:Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Jeito de menina

Olhar apaixonante, pele macia, tamanho ideal jeito de menina.
O seu brilho esta estampado no seu caráter e no jeito de falar,
Fico pensando em você ! mesmo distante como você estará ?!
Se eu pudesse te encontrar te trazer pro meu mundo te encher de beijinhos com todo carinho pra gente brincar.
Apesar da falta de coragem de poder me expressar, você já entendeu nem preciso desenhar, o carinho que sinto não vai se acabar mesmo distante como você está.
Um dia você volta pra eu poder te Beijar.
Renato Garcia
Palavras a Lilian.
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Onde houver !

Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia,
Pois pecar todo mundo peca !
Onde houver respostas que Eu leve perguntas novas e criativas ! Onde houver fome que Eu possa levar comida aqueles que têm fome !
Onde houver a guerra que Eu possa levar a paz e a fraternidade !
Onde houver racismo que Eu explique que isso não passa de uma idiotice e que isso é bobagem !
Onde houver doenças e enfermidades que Eu possa levar a cura !
Onde houver desunião que lá possa chegar o amor !
Pois a vida pode mudar, basta somente o querer do EU de cada um para que essa mudança possa ocorrer.

Qualquer semelhança é mera coincidência.
Renato Garcia.
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Mano


As esquinas e praças da cidade jardim nunca mais foram às mesmas depois que você partiu. As amizades acabaram, a desunião e falsidade tomaram conta desse lugar.
Sua alegria ainda é lembrada por muitos, seu jeito tímido perto dos outros, suas toses medrosas, suas atitudes de amizade.
Lembro até hoje quando nos íamos, soltar pipa e você com seu tom de ironia se dizendo o melhor naquela brincadeira. Também não posso deixar de lembrar da sua primeira bicicleta, o cuidado que você tinha para que ela fosse a mais chique da região.
E nossas diversões, eram às vezes perigosas, mas porem divertidas, sem contar que eu era o mais corajoso, na hora de aprontar as travessuras.
Lembro-me como se fosse hoje, os últimos meses seu por aqui, tiramos várias fotografias para o nosso então flogão, os mandes pela cidade jardim ainda restam muitos, e sua primeira e única namoradinha, sofreu muito quando você nos deixou.
Sua família nem se fala, seu irmão ainda sofre demais com sua perca, mas o que conforta mais seus familiares e amigos é saber que você está em um lugar melhor e olhando por todos nós ao lado do nosso pai maior.
Pô Diego nem eu sabia o tanto que eu te considerava, você foi um amigo que partiu deixando saudade, naqueles que te admirava.
Renato Garcia
Homenagem há um amigo.
(e-mail para contatos : Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

O Coruja


Antes dela nascer, pensava que eu nunca ia querer vê-la, mais quando a vi pela primeira vez me apaixonei por sua inocência, é certo que a mãe ainda era muito jovem, e que não concordei com aquela atitude, mais pensando bem todo mundo erra.

Hoje, curto cada passo da sua evolução. Desde o cabelo que parece molinhas, até mesmo seu andar aprendiz muitos tombos, as primeiras travessuras, como quebrar um quadro de foto antiga da família, com o dedinho ali na tomada, tive sim que soltar algumas palmadas mais foi para o bem desse bebê. Atualmente ela já solta algumas palavras e é muito amada.

Seus olhinhos me lembram duas jabuticabas pretinhas e bem docinhas, sua boca é carnuda e o nariz amassadinho sua pele é de maçã.

Sem falar que antes de ela nascer todos me gozavam dizendo assim:
-“Olha lá o que vai virar o titio coruja!”.
E eu levava na ignorância dizendo que nem pegá-la eu iria.
Como se os ditos populares fossem certos, caí em contradição, foi só ela nascer quando comecei a ver sua inocência e que aquela pequenina não tinha culpa de nada.
hoje querendo ou não ela virou a sensação da minha casa, quando ela não esta tudo parece estar fora do ar, bastou ela chegar para a casa novamente se alegrar.

Agora é só me perguntar que eu logo tenho historias dela pra contar.
Como se não bastasse o apelido titio coruja pegou, agora na rua assim que me param é perguntam sobre a tal bebê:
- “E ai titio coruja como está a neném?”
- Lá venho eu com a boca cheia pra dizer, ta ótima e é um poço de inteligência você nem vai acreditar mais a Ana até já começou a falar.
-“Nossa como o tempo passa rápido né titio coruja parece que foi ontem que eu a peguei no colo recém nascida!”.
-Logo eu respondi: de agora pra frente o tempo vai voar e quando a gente menos esperar lá vem ela com o papinho de namorar, ai você já viu né, ninguém consegue segurar.
-“E depois eu vou à sua casa fazer uma visita coruja”.
- Com muito humor respondi o vai mesmo que você vai os motivos que me levaram a ser o titio coruja.
Hoje a tenho como orgulho da nova geração é tão inteligente e a beleza nem se fala, pois ela tem de sobra vai dar trabalho pra família é pra esse titio coruja.
Renato Garcia
Palavras a minha sobrinha.
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quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Pra não dizer que não somos capazes


Como se tudo repetisse em épocas diferentes voltamos a seguir talvez um dos hinos mais revolucionários do Brasil, Violências impunes, forças covardes e uso abusivo do poder. Quem sabe os tempos de ditadura voltaram, e esqueceram de nos avisar.

“Há soldados armados, amados ou não, quase todos perdidos de armas na mão. Nos quartéis lhes ensinam antigas lições, de morrer pela pátria e viver sem razão.”

Vem vamos embora, que lutar contra eles não vamos conseguir.Deputados, Jornalistas, Estudantes, Cidadãos de bem que tentarem soltar alguma crítica contra esse batalhão poderá sofrer represálias gravíssimas por parte deles.

“Nas escolas, nas ruas, campos, construções, Somos todos soldados, armados ou não, Caminhando e cantando e seguindo a canção,Somos todos iguais braços dados ou não.”

Quem sabe faz à hora, não podemos mais aceitar.Se nos mesmos pagamos e criamos isso, nós mesmos podemos lutar por direitos iguais e que eles cumpram a lei, se o poeta foi literalmente morto por eles, e caiu no conto do esquecimento, imagina o sicrano que mora lá na vila vai quem quer, nem mencionado será.

“Os amores na mente, as flores no chão, a certeza na frente, a história na mão, caminhando e cantando e seguindo a canção, aprendendo e ensinando uma nova lição.”

Não espera acontecer, não vamos ficar parados e irmos de encontro com o azar. Temos casos estourados na mídia que relatam desaparecimento de pessoas, Comprovada pela vista de testemunhas. Os corpos às vezes aparecem mortos, ou simplesmente somem sem sabermos onde foram parar.

“Vem, vamos embora, que esperar não é saber quem sabe faz a hora, não espera acontecer...” (Geraldo Vandré).
Renato Garcia.


(e-mail para contato: Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Loucura ou lucidez?


Um dia andando por esse mundo imenso, perdido em ruas e esquinas me deparei com ela. Ela que não tinha medo de nada e tinha uma espécie de loucura e lucidez, talvez por circunstâncias da vida sofrimento, abandono, pobreza, muita luta ela traga com sigo mesma essa revolta gerada por tudo isso e mais um pouco.
Ela tinha frases engraçadas como:
- Na escola não se aprende se copia;
Mas ela tem suas próprias teses ninguém poderá julgá-la, já que defendemos a liberdade de expressão e pensamentos, às vezes levanto uma questão.
Será que todos nos temos uma Estamira dentro da gente? Com vontade de por pra fora tudo que pensamos por mais ridículo que possa ser esse pensamento? Ela fala sem medo e sem ligação a nenhum meio, vive uma vida de pobreza, mas que não deixa de ser digna.
De restos daquilo que geralmente não utilizamos mais ela vive sua vida, sustenta sua casa e dois filhos, uma guerreira sem medo de ser feliz, já que o mundo pregou tantas peças, como dizia o poeta talvez você não entenda mais ela é estilo o medo do fraco,
a cor do luar, o medo de amar, a força da imaginação e até mesmo as juras de maldição.
Uma dona de casa, mãe e avó, sonho daqueles homens que vêm a sua coragem e determinação.
Renato Garcia.

(Texto ligado ao documentário Estamira.)