Do mesmo modo do dia que nos conhecemos, eu quero guardar suas lembras, alegria no olhar, e daqui pra lá e de lá pra cá você andava e sua sobra brilhava sobre as areias.
Agora você está tão longe de mim, em outra cidade, outro país sei lá. Nem por telefone, nem via e-mail, eu não sei o que foi feito de você. Poxa vida, será que não vou te esquecer? Lembro-me ainda da sua companhia de seus sorrisos, pequenos detalhes que me deixam feliz.
Esses dias enquanto eu espairecia em uma janela qualquer, observei por alguns segundos seus lentos passos, e o som da batida dos seus sapatos batia em conjunto com o meu coração.
“Porque será que tem que ser assim? Agente gosta , agente ama, agente muda e o tempo trás verdades nos seus olhos deixa ver solidão abusa. Foi tão bonito, tão intenso, tão maravilhoso cada segundo. E a vida nos revela cada dia uma nova cena de um outro mundo. Foi eterno enquanto durou, foi sincero o nosso amor, mas chegou ao fim. Guardei as fotografias, coloquei numa caixa vazia” (...).
Renato Garcia
(e-mail para contato: Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)
2 comentários:
Adoro essa imagem e essa frase da Lispector... aliás, eu AMO a Lispector.
Beijos,
Beta.
Muito bom o texto.
Parabéns!
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