segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Já Perdi...




Em casa esses dias parado pensando em todas as apostas que fiz na minha vida, cheguei a conclusão e comecei a escrever algumas coisas que já perdi nesse curto espaço de tempo que sobrevivo nessa superfície terrestre.

Já perdi um pé do par da meia;
Já perdi grandes amizades;


Já perdi diversas vezes na loteria;


Já perdi o apoio da família em algumas atitudes;


Já perdi grandes romances;


Já perdi a chave de casa;

Já perdi um documento importante;


Já perdi aquela prova ferrada;


Já perdi um ano na escola;

Já perdi grandes amigos pela força do tempo;


Já perdi algumas partidas de futebol;

Já perdi uma partida de sinuca, baralho, jogo de palito;

Já perdi meu voto diversas vezes;

Já perdi o copo da minha bebida preferida;

Já perdi dinheiro;

Já perdi o emprego;

Já perdi você de vista;


Já perdi minha bicicleta;

Já perdi a minha credibilidade;

Já perdi o meu juízo;

Já me perdi no caminho;

Já perdi a melhor festa;

Já me perdi na hora da fala;

Já perdi uma matéria importante na faculdade;

Já perdi aquela carona importante;

Nossa cansei, já perdi tanta coisa que perdi até a vontade de escrever. Mas ganhei a corragem de assumir que já perdi tantas vezes no jogo da vida!

Renato Garcia
(e-mail para contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O incrível é saber...



A cada ano que passa sou âncora de situações conturbadas que ligam e cruzam essa minha vida cheias de episódios inéditos e engraçados.


Por muita das vezes participei de cenas que pra sempre irão ficar gravadas. Como tombos, às vezes que me saí melhor de certas situações e aquela vez que entrei pra ajudar te ajudar e levei a pior parte da conseqüência.


Nessa semana, conversando com alguém criado e acostumado com o submundo de uma cidade grande como Goiânia ouvi relatos de brutalidades. Mas pra um bom entendedor uma palavra basta, captei a mensagem e escrevi mais um capítulo do livro que conta parte da minha vida.


Essa noite meu telefone não parou de tocar um só segundo, quando eu olho na bina, vejo o nome de alguém que eu tentei aprender a amar e que agora me cobra o mínimo de atenção e carinho.


Recebi uma notícia nos últimos dias que me deixou um pouco atordoado, mas sigo conformado por saber que as coisas acontecem realmente como devem ser. Afinal aqueles que sempre bancam o espertalhão no fim pagam um preço caro demais.


O incrível é saber que ao mesmo tempo em que você se sente sozinho, você despreza aquelas que realmente querem te acompanhar. Você pode até me julgar, mas vai que o meu desejo é ser sempre livre como um pássaro!

Renato Garcia

(e-mail para contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Cotidianos da vida remetida as viagens do tempo

Existem dias que nada vai bem, outros que tudo anda conforme o ritmo planejado. Como entender a capacidade de manipular que as pessoas têm? Como reconhecer os erros que cometemos sem carregarmos o medo de ser recriminados ou mal interpretados? São tantas perguntas que procuramos respostas, são tantas respostas que procuramos perguntas.

“Vamos visitar, a estrela da manhã raiada, que pensei perdida, pela madrugada, mas que vai escondida querendo brincar” (...)



O ser humano tem por extinto se dar bem, sem se preocupar com os problemas que isso pode causar há uma pessoa, há uma família, há uma cidade. Temos fantasias materiais que se afloram a cada instante em pequenos comentários.



Oh! Tristeza me desculpe estou de malas prontas. Hoje a poesia veio ao meu encontro, já raiou o dia, vamos viajar” (...)



Sentir – se bem, sem que seja preciso humilhar, discordar, passar por cima de alguém. Irremos de carona, sem dinheiro, mas levaremos na bagagem a dignidade de sermos pessoas de bem!



“Vamos indo de carona, na garupa leve do vento mácio. Que vem caminhando desde muito longe, lá do fim do mar.” (...)



Agradar e manter o respeito é como sentar-se em um fim de tarde e observar as belezas naturais da mudança do tempo, da transação da penumbra que trasfere a tarde para noite.



“Senta nessa nuvem clara, minha poesia. Anda se prepara, traz uma cantiga, vamos espalhando música no ar.” (...)



Veja a harmonia, o brilho da natureza as formigas companheiras, as gaivotas abrilhantando o infinito do ceú.



“Olha quantas aves brancas, minha poesia, danças nossa valsa, pelo ceú que o dia faz todo bordado de raio de sol.” (...)

Fique, vamos conversar tranquilo, sem alterar o humor, sem alterar a voz, sem perder o brilho, o carinho que batiza a vida!



“Oh! Poesia me ajude, vou conlher avencas lírios, rosas, dálias, pelos campos verdes que você batiza de jardins do céu.” (...)



Vamos manter as nossas conquistas, a nossa ideologia, as nossas fantasias, que brilham noite e dia sem nós desanimar.



“Mas pode ficar tranquila, minha poesia, pois nós voltaremos, numa estrela guia, num clarão de lua, quando serenar. Ou talvez quem sabe, nós só voltaremos, no cavalo Baio, no alazão da noite, Cujo o nome é raio, raio de luar. (...)



Renato Garcia
(e-mail de contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )
Texto de Renato Garcia adaptado a canção Viagem de Clara Nunes.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Quando o que eu mais queria...


Voltando aos tempos de criança sempre trago lembranças do tempo que a tecnológia ainda não fazia parte da vida das pessoas.



As brincadeiras eram outras, as diversões às vezes perigosas, mas, porém divertidas. Olha que não tem tanto tempo assim, a vida era uma brincadeira gostosa de se brincar.


A infância de muitos se passaram desde colar um simples adesivo em sua primeira bicicleta até correr pelas ruas de pés descalços atrás de pipa, atrás da bola, subindo nas árvores para colher o seu fruto.


Bem no fundo eu me lembro de situações que pra sempre vão ficar marcadas, como aqueles que sempre me fizeram companhia nas minhas travessuras e que hoje infelizmente a maioria nem sei mais seus verdadeiros paradeiros.


A vida se resume em passagens às vezes prazerosas em se lembrar e outras nem sempre. Como naquela noite a alguns anos atrás que a bebida fez parte do nosso dia e no fim da noite depois de um cochilo inesperado ao volante, provocamos pânico, terror e temor nas ruas de nossa cidade.


Mas como o sábio Renato Russo dizia em um dos seus versos: “Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria, era provar pra todo mundo, que eu não precisava provar nada pra ninguém” (...)


Assim aprendemos os verdadeiros valores da nossa vida, marcada por situações que nós rodeiam há todos os instantes.


Renato Garcia


(e-mail para contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )