quinta-feira, 10 de junho de 2010

Cotidianos da vida remetida as viagens do tempo

Existem dias que nada vai bem, outros que tudo anda conforme o ritmo planejado. Como entender a capacidade de manipular que as pessoas têm? Como reconhecer os erros que cometemos sem carregarmos o medo de ser recriminados ou mal interpretados? São tantas perguntas que procuramos respostas, são tantas respostas que procuramos perguntas.

“Vamos visitar, a estrela da manhã raiada, que pensei perdida, pela madrugada, mas que vai escondida querendo brincar” (...)



O ser humano tem por extinto se dar bem, sem se preocupar com os problemas que isso pode causar há uma pessoa, há uma família, há uma cidade. Temos fantasias materiais que se afloram a cada instante em pequenos comentários.



Oh! Tristeza me desculpe estou de malas prontas. Hoje a poesia veio ao meu encontro, já raiou o dia, vamos viajar” (...)



Sentir – se bem, sem que seja preciso humilhar, discordar, passar por cima de alguém. Irremos de carona, sem dinheiro, mas levaremos na bagagem a dignidade de sermos pessoas de bem!



“Vamos indo de carona, na garupa leve do vento mácio. Que vem caminhando desde muito longe, lá do fim do mar.” (...)



Agradar e manter o respeito é como sentar-se em um fim de tarde e observar as belezas naturais da mudança do tempo, da transação da penumbra que trasfere a tarde para noite.



“Senta nessa nuvem clara, minha poesia. Anda se prepara, traz uma cantiga, vamos espalhando música no ar.” (...)



Veja a harmonia, o brilho da natureza as formigas companheiras, as gaivotas abrilhantando o infinito do ceú.



“Olha quantas aves brancas, minha poesia, danças nossa valsa, pelo ceú que o dia faz todo bordado de raio de sol.” (...)

Fique, vamos conversar tranquilo, sem alterar o humor, sem alterar a voz, sem perder o brilho, o carinho que batiza a vida!



“Oh! Poesia me ajude, vou conlher avencas lírios, rosas, dálias, pelos campos verdes que você batiza de jardins do céu.” (...)



Vamos manter as nossas conquistas, a nossa ideologia, as nossas fantasias, que brilham noite e dia sem nós desanimar.



“Mas pode ficar tranquila, minha poesia, pois nós voltaremos, numa estrela guia, num clarão de lua, quando serenar. Ou talvez quem sabe, nós só voltaremos, no cavalo Baio, no alazão da noite, Cujo o nome é raio, raio de luar. (...)



Renato Garcia
(e-mail de contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )
Texto de Renato Garcia adaptado a canção Viagem de Clara Nunes.

Um comentário:

Fernanda disse...

Muito Lindo Renato!
Continue assim!