segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Saudade da minha terra


Surtos fônicos em minha cabeça. Sabe como é dormir no Centro – Oeste do País e acordar no Sudeste?



Eu acostumado com as gírias caipiras, o modo simples de falar. Deparei-me com a modernidade jeito esse que não quero aprender a gostar.


Ontem eu sentei em lugar desses badalados deste lugar. Só pra descontrair peguei o microfone de um karaokê exposto no bar, escolhi uma moda, que é oriunda da minha cidade natal. Cantei, não sei se agradei, mas me diverti muito com aquela situação.


Apesar de tudo de moderno, bonito e turístico deste lugar, senti saudade da minha terra, da brisa do vento, da beleza das mulheres da minha cidade maravilhosa,Goiânia.


Vim parar aqui por força das circunstâncias. Estou aqui por tempo indeterminado. Um dia eu volto a viver naquele lugar agradável, como o solo árido que é nacionalmente conhecido como cerrado.


Renato Garcia


(e-mail para contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com  )

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Lembranças, Perfume e Autoridade


Existem momentos na vida que precisamos ouvir o que não gostaríamos de ouvir pra podermos seguir outros caminhos.



Como insistir ou cobrar algo de alguém sem que você seja confundido como um simples maluco?


Tomar atitudes precipitadas é algo que sempre acontece, mas precisamos evitar. Pois é em um momento de vacilo que perdemos grandes oportunidades adquiridas.


Sabe aquele perfume marcante. Que mesmo usado por outra pessoa te dá calafrio e junto com ele trás boas lembranças do passado. Confesso pra você que senti essa sensação passando ao lado de uma linda mulher em um shopping essa semana.


Tem dias que vem sua lembrança e me bate uma saudade tamanha de você. Só agora me dei conta que eu não sou quem você almeja pra sua vida, já me conformei com essa realidade. Peço desculpas por todas as lembranças ruins que restaram e te agradeço também pelos bons momentos que passamos juntos.


E aquelas pessoas que sempre te julgam sem nem ter conversado contigo um minuto sequer. Dizem coisas absurdas e levantam uma má imagem sobre sua pessoa.


O importante é você impor autoridade sobre sua pessoa. Pois afinal não peça que ninguém goste de você, apenas peça para que te respeitem. Gosto é gosto e não se discute, mas respeito é essencial.



Renato Garcia
(E-mail para contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Já Perdi...




Em casa esses dias parado pensando em todas as apostas que fiz na minha vida, cheguei a conclusão e comecei a escrever algumas coisas que já perdi nesse curto espaço de tempo que sobrevivo nessa superfície terrestre.

Já perdi um pé do par da meia;
Já perdi grandes amizades;


Já perdi diversas vezes na loteria;


Já perdi o apoio da família em algumas atitudes;


Já perdi grandes romances;


Já perdi a chave de casa;

Já perdi um documento importante;


Já perdi aquela prova ferrada;


Já perdi um ano na escola;

Já perdi grandes amigos pela força do tempo;


Já perdi algumas partidas de futebol;

Já perdi uma partida de sinuca, baralho, jogo de palito;

Já perdi meu voto diversas vezes;

Já perdi o copo da minha bebida preferida;

Já perdi dinheiro;

Já perdi o emprego;

Já perdi você de vista;


Já perdi minha bicicleta;

Já perdi a minha credibilidade;

Já perdi o meu juízo;

Já me perdi no caminho;

Já perdi a melhor festa;

Já me perdi na hora da fala;

Já perdi uma matéria importante na faculdade;

Já perdi aquela carona importante;

Nossa cansei, já perdi tanta coisa que perdi até a vontade de escrever. Mas ganhei a corragem de assumir que já perdi tantas vezes no jogo da vida!

Renato Garcia
(e-mail para contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O incrível é saber...



A cada ano que passa sou âncora de situações conturbadas que ligam e cruzam essa minha vida cheias de episódios inéditos e engraçados.


Por muita das vezes participei de cenas que pra sempre irão ficar gravadas. Como tombos, às vezes que me saí melhor de certas situações e aquela vez que entrei pra ajudar te ajudar e levei a pior parte da conseqüência.


Nessa semana, conversando com alguém criado e acostumado com o submundo de uma cidade grande como Goiânia ouvi relatos de brutalidades. Mas pra um bom entendedor uma palavra basta, captei a mensagem e escrevi mais um capítulo do livro que conta parte da minha vida.


Essa noite meu telefone não parou de tocar um só segundo, quando eu olho na bina, vejo o nome de alguém que eu tentei aprender a amar e que agora me cobra o mínimo de atenção e carinho.


Recebi uma notícia nos últimos dias que me deixou um pouco atordoado, mas sigo conformado por saber que as coisas acontecem realmente como devem ser. Afinal aqueles que sempre bancam o espertalhão no fim pagam um preço caro demais.


O incrível é saber que ao mesmo tempo em que você se sente sozinho, você despreza aquelas que realmente querem te acompanhar. Você pode até me julgar, mas vai que o meu desejo é ser sempre livre como um pássaro!

Renato Garcia

(e-mail para contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Cotidianos da vida remetida as viagens do tempo

Existem dias que nada vai bem, outros que tudo anda conforme o ritmo planejado. Como entender a capacidade de manipular que as pessoas têm? Como reconhecer os erros que cometemos sem carregarmos o medo de ser recriminados ou mal interpretados? São tantas perguntas que procuramos respostas, são tantas respostas que procuramos perguntas.

“Vamos visitar, a estrela da manhã raiada, que pensei perdida, pela madrugada, mas que vai escondida querendo brincar” (...)



O ser humano tem por extinto se dar bem, sem se preocupar com os problemas que isso pode causar há uma pessoa, há uma família, há uma cidade. Temos fantasias materiais que se afloram a cada instante em pequenos comentários.



Oh! Tristeza me desculpe estou de malas prontas. Hoje a poesia veio ao meu encontro, já raiou o dia, vamos viajar” (...)



Sentir – se bem, sem que seja preciso humilhar, discordar, passar por cima de alguém. Irremos de carona, sem dinheiro, mas levaremos na bagagem a dignidade de sermos pessoas de bem!



“Vamos indo de carona, na garupa leve do vento mácio. Que vem caminhando desde muito longe, lá do fim do mar.” (...)



Agradar e manter o respeito é como sentar-se em um fim de tarde e observar as belezas naturais da mudança do tempo, da transação da penumbra que trasfere a tarde para noite.



“Senta nessa nuvem clara, minha poesia. Anda se prepara, traz uma cantiga, vamos espalhando música no ar.” (...)



Veja a harmonia, o brilho da natureza as formigas companheiras, as gaivotas abrilhantando o infinito do ceú.



“Olha quantas aves brancas, minha poesia, danças nossa valsa, pelo ceú que o dia faz todo bordado de raio de sol.” (...)

Fique, vamos conversar tranquilo, sem alterar o humor, sem alterar a voz, sem perder o brilho, o carinho que batiza a vida!



“Oh! Poesia me ajude, vou conlher avencas lírios, rosas, dálias, pelos campos verdes que você batiza de jardins do céu.” (...)



Vamos manter as nossas conquistas, a nossa ideologia, as nossas fantasias, que brilham noite e dia sem nós desanimar.



“Mas pode ficar tranquila, minha poesia, pois nós voltaremos, numa estrela guia, num clarão de lua, quando serenar. Ou talvez quem sabe, nós só voltaremos, no cavalo Baio, no alazão da noite, Cujo o nome é raio, raio de luar. (...)



Renato Garcia
(e-mail de contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )
Texto de Renato Garcia adaptado a canção Viagem de Clara Nunes.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Quando o que eu mais queria...


Voltando aos tempos de criança sempre trago lembranças do tempo que a tecnológia ainda não fazia parte da vida das pessoas.



As brincadeiras eram outras, as diversões às vezes perigosas, mas, porém divertidas. Olha que não tem tanto tempo assim, a vida era uma brincadeira gostosa de se brincar.


A infância de muitos se passaram desde colar um simples adesivo em sua primeira bicicleta até correr pelas ruas de pés descalços atrás de pipa, atrás da bola, subindo nas árvores para colher o seu fruto.


Bem no fundo eu me lembro de situações que pra sempre vão ficar marcadas, como aqueles que sempre me fizeram companhia nas minhas travessuras e que hoje infelizmente a maioria nem sei mais seus verdadeiros paradeiros.


A vida se resume em passagens às vezes prazerosas em se lembrar e outras nem sempre. Como naquela noite a alguns anos atrás que a bebida fez parte do nosso dia e no fim da noite depois de um cochilo inesperado ao volante, provocamos pânico, terror e temor nas ruas de nossa cidade.


Mas como o sábio Renato Russo dizia em um dos seus versos: “Quantas chances desperdicei, quando o que eu mais queria, era provar pra todo mundo, que eu não precisava provar nada pra ninguém” (...)


Assim aprendemos os verdadeiros valores da nossa vida, marcada por situações que nós rodeiam há todos os instantes.


Renato Garcia


(e-mail para contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com )

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Atento a todos os movimentos



Deparei-me alguns dias atrás naquele velho lugar, o mesmo som, as mesmas pessoas, me senti em casa ao ver os velhos “amigos” me cumprimentarem. O movimento do tráfego, o velho e bom gosto e do álcool na boca, que amarga e alegra a vida de muitos, os perigos da noite. Tudo isso me faz muito bem, descobri nos últimos tempos a alegria de ver o dia amanhecer, ao lado daquelas meninas que fazem tremer qualquer homem.

Sorrindo sem motivo, agora sim, sigo meu caminho de cabeça erguida. Agora sozinho e sem me envolver com aqueles que antes, eu tentei me aproximar querendo provar, mostrar o valor que eu tenho a quem não deveria.

Em menos de um ano eu descobri os verdadeiros amigos que eu tinha, acabei sozinho muita das vezes, sem saber pra onde eu iria. Atento a todos os movimentos, olhei pra cima, e lá pude perceber que alguém do alto me protege . Quando as ruas se encontram vazias, cruzamentos que durante o dia são perigosos é que gosto de observar a beleza das estrelas é o poder das luzes.
A algum tempo eu criei um trecho que gostei e volto a repetir :   Como tudo passa  e eu tinha certeza disso, chegou a minha vez de aproveitar, eu sempre saio na noite procurando alguém que me POSSA acompanhar.


Renato Garcia(e-mail para contato: renatogarcia.jornalismo@gmail.com)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Foi maravilhoso cada segundo



Do mesmo modo do dia que nos conhecemos, eu quero guardar suas lembras, alegria no olhar, e daqui pra lá e de lá pra cá você andava e sua sobra brilhava sobre as areias.




Agora você está tão longe de mim, em outra cidade, outro país sei lá. Nem por telefone, nem via e-mail, eu não sei o que foi feito de você. Poxa vida, será que não vou te esquecer? Lembro-me ainda da sua companhia de seus sorrisos, pequenos detalhes que me deixam feliz.



Esses dias enquanto eu espairecia em uma janela qualquer, observei por alguns segundos seus lentos passos, e o som da batida dos seus sapatos batia em conjunto com o meu coração.



“Porque será que tem que ser assim? Agente gosta , agente ama, agente muda e o tempo trás verdades nos seus olhos deixa ver solidão abusa. Foi tão bonito, tão intenso, tão maravilhoso cada segundo. E a vida nos revela cada dia uma nova cena de um outro mundo. Foi eterno enquanto durou, foi sincero o nosso amor, mas chegou ao fim. Guardei as fotografias, coloquei numa caixa vazia” (...).



Renato Garcia 

(e-mail para contato: Renatogarcia.jornalismo@gmail.com)